O processo de Lindsay Lohan contra o rapper Pitbull teve seu veredicto final nesta quinta-feira (21), em Nova York. Depois de mais de um ano, a justiça decretou perda de causa para a atriz.
O motivo da ação é um verso da música "Give Me Everything", lançada em março de 2011, que faz referência às visitas de Lohan à prisão. Segundo ela, a letra poderia provocar danos irreversíveis à sua imagem e credibilidade.
A atriz alegou também que a canção era uma violação dos direitos de publicidade de seu nome. Mas, segundo a publicação do site da revista americana "Hollywood Reporter", o juiz responsável pela ação, Denis Hurley, disse que esse tipo de quebra não se aplica a obras de arte e que a Primeira Emenda oferece total proteção. Ele também rejeitou o argumento de Lohan sobre a música ter sido produzida apenas para fins comerciais.
"O fato de que a canção foi supostamente criada e com finalidade de obter lucro não significa que o nome da atriz foi usado para 'publicidade' ou 'fins de comércio', na acepção do Código Civil de Nova Iorque", escreveu Hurley.
Através de sua advogada, Stephanie Ovadia, Lohan pediu a proibição da veiculação da música e compensação de outros danos não especificados.
Os advogados de Pitbull pediram uma indenização por considerarem o processo frívolo, mas o juiz negou.
"O Tribunal considera que a ação não é tão frívola para justificar a imposição de qualquer tipo de indenização", disse Hurley.
Além da batalha judicial contra o rapper, a atriz também entrou com uma ação em janeiro deste ano, na qual processa a empresa que fabricou sua linha de roupas, a "6126".
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